O mercado a cada dia oferece novas possibilidades aos serígrafos, seja em termos de trabalho, seja na oportunidade de utilizar recursos oferecidos pelas empresas de tinta e equipamentos. Infelizmente, nem todos se preocupam com o aprendizado, o conhecimento ou o desenvolvimento que essas empresas proporcionam.
Alguns ainda falam dos tempos de antanho, querendo utilizar as velhas receitas e antigos métodos de trabalho, mas a serigrafia evoluiu. Temos novos métodos e conceitos para uma serigrafia mais produtiva e eficaz. Para isso, é preciso estar atento ao novo, ao seu desenvolvimento e às tecnologias disponíveis no mercado.
Há 30 anos estamos editando, mês a mês, informações sobre o mercado, seja de serigrafia, DTF, DTG, comunicação visual, tampografia, e, mesmo assim, o mercado continua carente de informações. Quantos e quantos cursos surgiram no mercado, com doutores de todos os tipos, coaching de todas as modalidades, mas ainda temos uma carência de profissionais habilitados. Qual o motivo?
Falta de interesse em ler, falta de vontade de aprender, de sair da zona de conforto e confrontar seus conhecimentos, falta de disposição para mudar a forma de pensar, de se acharem os reis do rodo ou a inteligência mais brilhante. Informamos e formamos muitos profissionais com nossas informações, mas ainda falta muito para melhorar o mercado, falta muito para cruzar todos os dados que surgem diariamente como inovação ou como processo de trabalho.
Por mais que tenhamos vontade de informar e trazer para o mercado as novidades que as empresas oferecem, nossos profissionais continuam relutantes em ler, buscar informações, olhar para o lado e aceitar críticas. A maioria que vive do rodo, para no rodo, não busca a tecnologia, não discute como e onde pode melhorar a capacidade produtiva, onde aprender a esticar corretamente uma tela, como desenvolver e apresentar ao cliente uma tonalidade de tinta que o satisfaça, como criar uma imagem que agrade o cliente, a separação de cores, e mais, como preparar uma tinta para um toque suave. Sabem, sim, como puxar o rodo; isso os faz serígrafos, isso os torna profissionais. Desse jeito, vão mercado afora gritando que são especialistas em reprodução por serigrafia, das vontades e dos desejos dos estilistas.
Não são. O que oferecem é a habilidade de puxar rodo, a capacidade física de suportar 10 horas de trabalho sem se cansarem. Então, amigos supostos serígrafos, estamos com vocês, prontos a continuar a levar a vocês as novidades do mercado. Não tenham preguiça, leiam, abram o jornal e fiquem por dentro das novidades do mercado.
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