Um ano difícil para as pessoas em todo o mundo. Especialmente para o Brasil, pelas mudanças políticas e pelo cenário econômico de uma recessão e, como consequência, o desemprego em altos índices, diferente do que estávamos acostumados no início da década. Estamos chegando em 2021 com a renovação de nossos objetivos e novos projetos para uma próxima década que será decisiva para o destino da população mundial em relação à qualidade de vida e comportamentos.
Nesse ano de 2020, vários dos textos escritos tiveram um olhar para o novo, para as mudanças que estão acontecendo no mundo e o que podemos fazer e como nos adaptarmos.
Os fatos em relação às mudanças climáticas não são muito bons, principalmente para a emissão dos Gases do Efeito Estufa (GEE), que aumentaram nesse ano, após três anos de estagnação, segundo o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), anunciado agora em novembro último. Um dos fatores é o fato de os Estados Unidos da América (EUA) terem tomado a decisão, através de seu presidente, Donald Trump, de retirar o país do Acordo de Paris. Segundo estudos realizados por cientistas, os EUA são o maior país emissor de GEE, depois da China. Esta vem tomando uma série de medidas para melhorar, principalmente, o ar dos centros urbanos, já que grande parte da população está sofrendo por problemas respiratórios e essa é uma das principais causas de morte do país. Os EUA também vêm sofrendo com as mudanças climáticas diante de incêndios florestais gigantes, fortes e intensas chuvas e secas, mas seu dirigente não acredita que esse seja o motivo e ainda não quer comprometer uma possível melhora econômica apenas pela diminuição de geração de energia por combustíveis fósseis, que utiliza muito ainda o carvão. Para ele, a matriz energética limpa não está em seus planos. Dessa forma, o líder continuará gastando muito nas recuperações de áreas devastadas e degradadas pelas constantes mudanças do clima. Para esse governo, não podemos ter muitas esperanças de melhorias.
Aqui no Brasil, a esperança é grande pela mudança de governo e pelas atitudes que serão tomadas. Precisamos acreditar que estamos alinhados para o futuro do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODE). As indústrias estão se alinhando e muitas políticas públicas podem ajudar a contribuir e realizar essas mudanças.
Agradeço a todos pela leitura da coluna durante esse ano, e desejo que em 2021 a renovação traga bons resultados a todos com mais ética, bom senso e transparência aos negócios que transversalmente permeiam a sustentabilidade!
Silvia Regina Linberger dos Anjos
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