Dando continuidade ao assunto da última edição, iniciarei o detalhamento de cada item especificado anteriormente sobre a Impressão têxtil .
1. Sublimática
• Tinta dispersa – existe normalmente dois tipos de tinta, o mais forte (cores mais vivas) e o normal (com nomes diferentes dependendo do fabricante).Cores fortes: estas tintas são mais caras porque têm mais corantes e são indicadas para cores chapadas, onde a tinta normal não consegue chegar à tonalidade desejada, como o amarelo “Banco do Brasil” ou vermelho “Coca-Cola”. Cores normais são mais utilizadas para fotos com cores naturais e nas cores gradientes, onde vai dar profundidade ou degradê.
• Inklimit é a calibração feita com o equipamento chamado espectrofotômetro, onde se calibra o limite máximo de tinta ejetado para que não haja desperdício. Este equipamento funciona emitindo luz na tarjeta de cores e no reflexo dela passa do analógico para digital; isto é, traduzindo em números para que o software consiga entender.
• Target são os quadrados de cores que o software do espectrofotômetro passa para o plotter imprimir no papel e depois transferir no tecido, tecido este que não pode ser muito aberto, pois o equipamento não consegue ler. Obs: Imprimir com o Inklimit muito alto pode abrir ilhas de falhas, portanto não se deve ultrapassar o limite e sim trocar de tinta.
• Tecido – só poliéster. Caso haja a mistura de fios de 20 ou 30{0745c43c0e3353fa97069a60769ee4ddd8009579514cad9a011db48d81360048}, ele vai sublimar normalmente, mas na primeira lavada irá sair nas mesmas proporções da mistura. Só branco – o tecido tem de ser branco, pois quem irá dar as cores são as estampas. Textura – poderá haver textura, a não ser que seja branco ou poliéster. Fios – os tecidos são contados por fios e por centímetro quadrado (40-80-100, etc). Quanto mais fios houver, as tramas serão mais fechadas e a estampa mais definida. Rolos de tecido normalmente são de 50 a 100 metros lineares com largura de 1,40 a 1,60.
• Papel – existem dois tipos de papéis: fibra longa / fibra curta. Fibra longa – papel craft – celulose com fibras longas, difícil de rasgar e muito mais resistentes. Fibra curta – papel sulfite (celulose com fibra curta ) – mais fácil de rasgar. Medida (gramatura) do papel – 55 -75 -95, etc., são medidas de peso do papel por metro quadrado. Quanto maior o peso, melhor para a transferência da estampa (monolúcido). Papéis tratados – estes papéis são com tratamento para transferir mais tinta, economizando no tempo de estampa e fidelidade de cores no trabalho.
• Prensa ou calandra – a prensa é mais utilizada para estampa localizada e a calandra é com papel corrido em rolo.
• Impressão direta – pré tratamento – impregnação – passar o tecido no rolete com o produto e secar.
• Espatulagem – passar o produto no tecido por espatulagem (rodo) e secar.
• Mergulho – tecido mergulha dentro da solução e seca.
• Impressão – após a impressão, deve-se passar na termofixação para a cura da tinta; em seguida lavar para tirar o pré-tratamento e secar.
Importantíssimo: a limpeza da máquina está ligada diretamente a uma boa impressão.
Louis Mituru Yuba trabalha com impressão têxtil desde 1998, quando resolveu investir em uma plotter de recorte para personalizar as estampas dos tapetes comercializados em sua loja, especializada no ramo. Foi convidado a organizar a área comercial de uma empresa na área digital para a implantação de um plano estratégico de lançamento da Plotter Ink Jet base d’agua e Houter. Prestou assessoria para outras empresas de tintas solventes e tintas sublimáticas e continua a pesquisar as novas tecnologias que existem também fora do Brasil. Para dúvidas, entre em contato pelo e-mail info@webapp244934.ip-192-46-218-58.cloudezapp.io
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