*Louis Mituru Yuba
A partir desta edição, escreverei sobre assuntos relacionados à impressão digital em tecido. Compartilharei com vocês a minha experiência e todo o conhecimento que adquiri nestes anos na área digital, principalmente têxtil. Estou também disponível para troca de e-mails, tirando dúvidas e criando um fórum de discussão principalmente a respeito dos problemas que nos deparamos no cotidiano e dúvidas que aparecem na utilização destes equipamentos. Nesta edição vamos conversar a respeito dos diferentes sistemas de impressão em tecido…
1.Sublimática – Poliéster – Cura por aquecimento
Antes do início deste processo é necessário ter certeza do tipo de tecido. Para confirmar se o tecido é poliéster, coloca-se fogo numa pequena parte do mesmo e a fumaça deve ser escura (preta) e o cheiro ácido.
Em relação ao processo de sublimação -como a própria palavra já diz – passa de sólido direto para gasoso e este gás tinge os fios. Imprime-se normalmente em papel, que passa junto com o tecido por uma calandra quando em rolo corrido. E quando for de folha em folha, usa-se a prensa térmica para impressão localizada.
Há processos em que se imprime direto no tecido e, nestes casos, é necessário um pré-tratamento para que a tinta não migre. Após a cura, lava-se este tecido para retirada do pré-tratamento. Há também o sistema de impregnação da resina de poliéster no algodão para realizar a sublimação nos casos de camiseta de algodão.
2.Reativa – Algodão – Cura por vapor
Como foi dito anteriormente, é necessário certificar-se que o tecido é realmente de algodão antes do início deste processo. Para tanto, coloca-se fogo numa pequena parte do mesmo e o cheiro deverá ser similar a “pena de galinha molhada”.
Imprime-se direto no tecido que depois deve ser passado pela vaporização numa câmara para que cure a tinta. Após esse processo, é necessário lavar com água corrente para a retirada do excesso da mesma, que poderá manchar.
A tinta para plotter ainda está em desenvolvimento no mercado mundial, pois há o problema de fixação da tinta nos fios. Mistura-se atualmente uma resina para a ancoragem nos fios, porém quando em contato com o ar, esta resina endurece causando um dano na cabeça do equipamento (entupimento).
No mercado mundial, atualmente já existem equipamentos para algodão, mas com utilização de tintas em cartucho,
o que encare o produto.
Pode-se imprimir seda com esta tinta e com este processo, porém há o comprometimento da vivacidade e fidelidade da coloração.
3.Ácida – Seda – Cura por vapor
Imprime-se diretamente no tecido e realiza-se a vaporização numa câmara para curar a tinta. Após este processo, é necessário lavar com água corrida para a retirada do excesso de tinta com o intuito de evitar o aparecimento de manchas.
Na próxima edição, detalharei cada item acima descrito.
Louis Mituru Yuba trabalha com impressão têxtil desde 1998, quando resolveu investir em uma plotter de recorte para personalizar as estampas dos tapetes comercializados em sua loja, especializada no ramo. Foi convidado a organizar a área comercial de uma empresa na área digital para a implantação de um plano estratégico de lançamento da Plotter Ink Jet base d’agua e Houter. Prestou assessoria para outras empresas de tintas solventes e tintas sublimáticas e continua a pesquisar as novas tecnologias que existem também fora do Brasil. Para dúvidas, entre em contato pelo e-mail info@webapp244934.ip-192-46-218-58.cloudezapp.io
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