Claudilei Simões de Sousa

Mara de Paula Giacomeli

Se ninguém fala…

Nunca fui abordado por quaisquer institutos de pesquisas em períodos eleitorais. Nunca fiz parte das estatísticas amplamente divulgadas nos meios de comunicação, nunca opinei e nunca fui indagado sobre a minha intenção de voto. Também nunca conheci alguém que tenha ganhado na Mega-Sena. Pudera, as chances de ser entrevistado por um pesquisador de intenções de voto em período eleitoral são tão remotas quanto as de faturar um grande prêmio nas loterias. Desconheço totalmente a metodologia e os critérios adotados para antecipar aos eleitores os possíveis resultados que, em tese, venham a eleger um ou outro candidato, de deputado a presidente da República. Só sei que as pesquisas evoluíram muito nos últimos anos e uma mudança bastante perceptível foi a adoção das margens de erro em 2 pontos percentuais para mais ou para menos, e esse ano algumas pesquisas ampliaram essas margens para 3 pontos percentuais em alguns estados. Ainda assim, erraram feio alguns resultados já no primeiro turno. No segundo, então, foi mais feio ainda — erraram por uma ampla margem de, digamos assim, erro. Ou manipulação, sei lá! Quem não se lembra que em São Paulo o candidato vencedor aparecia com um empate técnico que não garantiria sua vitória, que foi de 3,5{0745c43c0e3353fa97069a60769ee4ddd8009579514cad9a011db48d81360048} com margem de erro e tudo? Já para presidente, foi uma sucessão de erros incríveis ou propositais. Ao final do primeiro turno, nas projeções para o segundo, o presidente eleito era tido como derrotado por todos os outros candidatos, com exceção de uma. Isso foi a maior demonstração de que as pesquisas eleitorais são tão prejudiciais quanto as chamadas “fake news”. O que era uma derrota segundo as pesquisas, na realidade foi uma vitória com margem de mais de 10{0745c43c0e3353fa97069a60769ee4ddd8009579514cad9a011db48d81360048}, que consagrou o desejo da maioria por mudanças necessárias na atual política brasileira.
Desejo a todos os novos governantes eleitos muita sorte e determinação na busca dos melhores resultados para que o Brasil volte aos trilhos do progresso. E lembrem-se: pesquisas de manipulação de votos, ops, de intenção de votos, com margens de erro e tudo, não fazem mais a cabeça do povo.

Sinval Lima é Diretor da Brisk
sinval@brisk.com.br

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