Claudilei Simões de Sousa

Mara de Paula Giacomeli

Serigrafia viva: FuturePrint reforça força do setor e mostra que a “Velha Senhora” está mais atual do que nunca.

Mais uma edição da FuturePrint chegou ao fim, e novamente o evento mostrou ao público o que há de mais atual no universo do DTF, DTG e tantas outras tecnologias de impressão. Um dos grandes destaques foi o Campeonato Rodo de Ouro, promovido pela Gênesis, que empolgou os visitantes ao evidenciar o potencial criativo e técnico da serigrafia.

Com apresentações impactantes e técnicas de alto nível, como a serigrafia realista — desenvolvida pelos nossos talentosos “meninos de ouro” e supervisionada por veteranos experientes —, o sucesso foi garantido. Quem esteve presente pôde ver de perto que a serigrafia segue firme, forte e em constante evolução.

Mais uma vez, fica claro que a serigrafia está longe de desaparecer. A energia e o entusiasmo dos times que se apresentaram são prova de que ainda há um longo caminho a ser trilhado. Aos “urubus” que insistem em vaticinar o fim da “Velha Senhora”, deixamos o recado: a serigrafia tem raízes profundas, é resistente, criativa e, acima de tudo, necessária.

O setor continua exigente e deixa sua marca por onde passa. Sua força é contagiante — especialmente na área têxtil. Afinal, não existe moda sem um pouco de suor e rodo, sem o trabalho intenso daqueles que vivem o dia a dia da estamparia. As cores das roupas nascem do esforço de quem aplica tinta com paixão — muitas vezes com sangue, suor e lágrimas.

E que os urubus se cuidem… pois a qualquer momento pode surgir um rodo voador pronto para colorir suas asas!

A tecnologia vem avançando, sim — e não para substituir a serigrafia, mas para fortalecer o setor. Hoje, já temos carrosséis ovais que ocupam menos espaço, equipamentos que revelam telas sem uso de água, flashes cure automáticos que agilizam pré-curas, e muitos outros recursos que otimizam processos sem abrir mão da qualidade artesanal que define a serigrafia.

A sublimação também evolui de forma arrojada, com papéis e máquinas capazes de produzir centenas de metros por hora. Esses avanços trazem velocidade, eficiência e ampliam os debates sobre os rumos da moda. E é importante lembrar: estamos em um país tropical, onde o tecido natural ainda predomina.

Nesse contexto, a serigrafia segue tendo um papel vital na cadeia produtiva da moda.

Ainda há muito para se pintar, imprimir e criar. Tinta, tela e rodo são os ingredientes que colorem o mundo da moda. E, mesmo com a chegada de novas soluções, o rodo permanece como símbolo e ferramenta essencial.

Que a tecnologia continue ajudando a embelezar essa “Velha Senhora”, permitindo-nos sonhar com dias melhores — com menos calos, mais criatividade, mais profissionalismo e o devido reconhecimento a essa atividade que sustenta tantas famílias, levando alimento, dignidade e orgulho para dentro de casa.

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