Que eu adoro ler não é novidade para ninguém e, nesta semana, em uma das minhas leituras me deparei com um trecho interessante. O capítulo 42 do livro “Um novo capítulo para o amor”, da escritora escocesa Jenny Colgan, continha as seguintes palavras: “speuran, talamh, gainmheach, locha”, que traduzidas do gaélico escocês significam “céu, areia, lago e terra”.
Essas palavras estavam entalhadas na porta de entrada da residência de um dos personagens, onde a protagonista da história se dirigiu ao proprietário e disse:
— Então, céu, areia, lago, terra. É basicamente um lembrete de que você é proprietário de tudo ao redor? De que você é o senhor de tudo que a vista alcança?
E ele rapidamente respondeu:
— Não, é o oposto completo. É para nos lembrar de tudo que há ao nosso redor, de que somos meros intrusos no que sempre esteve e sempre estará aqui.
É um lembrete para valorizar e cuidar de tudo, e de que as coisas mundanas, como casas, louças, joias, todas essas coisas, não duram e não importam.
Essa passagem do livro me fez refletir se estamos valorizando e cuidando daquilo que realmente importa, ou se estamos dando maior importância às coisas materiais.
Você tem cuidado do meio ambiente? Você tem valorizado a água que bebe, o ar que respira, o solo onde pisa, e principalmente, você tem agradecido por todos essas riquezas?
Estime o que está ao seu redor!
Como disse um dia o poeta estadunidense Henry David Thoreau: “Um homem é rico na proporção do número de coisas que ele tem poder de deixar intocadas”.