Claudilei Simões de Sousa

Mara de Paula Giacomeli

Sua empresa está, realmente, em ordem? Parte 1

*Wilson Giglio
www.wilsongiglio.com.br

Depois de vários anos exercendo a atividade de Consultor em Gestão Empresarial e encontrando os mais diversos problemas em todas as empresas em que tive o prazer de trabalhar, resolvi elaborar esta matéria a respeito do assunto, pois na maioria das vezes, são situações em comum que foram encontradas em quase todas elas e por esta razão é que a escolhi para ser a primeira neste novo projeto social: Mentor de Negócios; além disso, este é o tema de uma das minhas palestras que apresento em todo o Brasil.

Esta matéria pretende, a princípio, colaborar com o empresário, principalmente da pequena e média empresa, a fazer uma checagem geral visando identificar todas as eventuais irregularidades que podem comprometer o mesmo e a sua empresa perante uma fiscalização, além da gestão estratégica e empresarial.

Todos nós sabemos que o empresário, via de regra, se preocupa mais com a parte comercial, dizendo sempre que é deste setor que vem o dinheiro para a sustentação da empresa, no que sou obrigado a concordar, mas por outro lado, a falta de “tempo” em fazer uma gestão administrativa completa pode, muitas vezes, levar uma empresa a enfrentar sérias dificuldades, não só financeiras, mas também de organização.

Nesta matéria – que vamos publicar em partes, mês a mês – veremos os seguintes tópicos:
1. Conscientização da Responsabilidade Empresarial
2. Gestão Empresarial Estratégica
3. Tributário / Fiscal
4. Recursos Humanos / trabalhistas
5. Contabilidade
6. Legal
7. Outros controles
8. Conclusão (Download desta matéria e vários modelos úteis)

CONSCIENTIZAÇÃO DA RESPONSABILIDADE EMPRESARIAL

São muitos detalhes (forma de tributação: ME, EPP, Lucro Presumido ou Lucro Real) que existem na empresa, muitos setores (fiscal, trabalhista, contábil, comercial, estoque, etc.), muitas obrigações legais (Livro Caixa, Livro Diário, Livro de Registro de entrada, Livro de Registro de Saída, Livro de apuração de ICMS, Livro de Registro de Prestação de Serviços, Livro Razão, Livro de Registro de Inventário, etc…), obrigações com os órgãos públicos (Opção do Simples, Declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da pessoa física, GIA, GPS, GFIP, RAIS, Informe de Rendimentos, DIRF, DCTF, DACON, etc…) e muitas obrigações intrínsecas com a própria empresa, tais como: controle de custos, custos para formação do preço de venda, controle de estoque mensal, contabilidade gerencial (imprescindível para uma boa administração), controle de colaboradores, CIPA, fluxogramas de trabalhos internos, controle de manutenção de máquinas e equipamentos, controle interno de despesas e compras, programa 5S, treinamentos e capacitação de colaboradores, etc…

Como já disse anteriormente, o empreendedor não tem, no princípio, o conhecimento de tudo o que envolve ser um empresário, além de todas as outras responsabilidades.

O empresário atual precisa muito acompanhar o nosso tempo. Estamos falando de um mundo globalizado, estamos falando de um governo que já tem, mediante as informações transmitidas via Internet, todos os nossos dados, nosso movimento financeiro e, consequentemente, nossos débitos, o que acaba exigindo que o empresário fique sempre em dia com estas obrigações. A falta de entrega ou envio destas informações, seja ela qual for, gera multas pesadas para a empresa, além de uma possível fiscalização.

Desta forma, o empresário precisa sempre fazer todos os cursos e palestras possíveis para se aprimorar cada vez mais. O conhecimento faz com que a maturidade e a vontade de realizar um planejamento empresarial e uma gestão de acordo com suas necessidades, com uma excelente base e boas informações contábeis propiciem um alicerce estável e forte para enfrentar as agruras do mercado, tão competitivo como ele é e com tantas inovações quase que diárias.

Não podemos esquecer que, atualmente, somente sobreviverão as empresas que adotarem controles e performance altamente tecnológica e de vanguarda comercial e administrativa, além de outras ferramentas tais como: gerenciamento do fluxo financeiro, completa gestão dos recursos humanos, mapeamento de processos, controle efetivo de custos, adequada (e correta) formação do preço de vendas, gerenciamento do lucro/prejuízo, análise econômica e financeira, programa 5S além de dezenas de outros controles internos que visam facilitar a administração da empresa.

A responsabilidade do empresário não se restringe aos seus clientes; também deve incluir aqui os seguintes: bancos, fornecedores, órgãos públicos federais, estaduais, municipais e, principalmente, seus colaboradores.

A responsabilidade de Diretores, Gerentes, supervisores e demais colaboradores e departamentos estão plenamente distintas dentro do Organograma da empresa. Todas as funções já têm as suas responsabilidades registradas e predefinidas?
Creio que, após a leitura completa deste artigo / guia, o empresário terá mais consciência sobre a sua responsabilidade perante a empresa, seus colaboradores, seus clientes e os órgãos públicos.

*Wilson Giglio
Organizador de Empresas e de Pessoas, Consultor em Gestão Empresarial, Especialista em empresas de Comunicação Visual,
Cursos EAD exclusivos: www.parceirodosempresarios.com.br

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